Estabelecendo sua base no Morro do Águia, no bairro de São Gonçalo do Retiro, Ravengar construiu um império que chegou a controlar 90% do mercado de cocaína em Salvador. Além do tráfico, diversificou seus negócios investindo em estabelecimentos como o bar Reluz e a casa de espetáculos Megashow, utilizados para lavar dinheiro e ampliar sua influência na cena cultural da cidade.
Sua primeira prisão ocorreu em 1993, quando foi detido com cinco gramas de cocaína, diversos cheques e uma quantia em dinheiro. No entanto, foi em 2004 que uma grande operação policial resultou em sua captura significativa, após uma perseguição que culminou com Ravengar sendo baleado e preso. Condenado a 25 anos e meio de prisão em 2006, teve sua pena reduzida para 22 anos e seis meses em 2007. Em 2012, obteve progressão para o regime semiaberto e, em 2013, foi colocado em liberdade condicional. Contudo, em 2017, foi novamente preso por envolvimento com o tráfico de drogas, juntamente com familiares.
Ravengar faleceu em 8 de junho de 2023, aos 69 anos, no Hospital Geral Ernesto Simões Filho, em Salvador, devido a complicações relacionadas ao diabetes. Sua morte marcou o fim de uma era no tráfico de drogas na Bahia, deixando um legado que influenciou tanto a criminalidade quanto a cultura popular de Salvador.
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