No dia 13 de abril, fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça, que faleceu em um acidente de avião em novembro de 2021, foram vazadas nas redes sociais. As imagens foram obtidas a partir de um laudo do IML e estão circulando na internet, mais de um ano e meio após a morte da cantora. A família e a equipe da cantora afirmaram que o advogado da família está tomando medidas para punir os responsáveis pelo vazamento. (continue lendo apos as publicidades)
De acordo com advogados, tanto os responsáveis pelo vazamento das imagens quanto aqueles que as compartilham estão cometendo um crime. A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando o caso. A mãe e o irmão de Marília criaram um canal para receber denúncias sobre pessoas que compartilharam as fotos e pedem que entrem em contato pelo email familiammparasempre9@gmail.com.
O vazamento e compartilhamento das fotos pode se enquadrar no crime de vilipêndio, conforme o artigo 212 do Código Penal, que é o crime de humilhação e desrespeito cometido contra cadáver. Isso pode levar a uma detenção de um a três anos, além de eventuais indenizações.
Os perfis que publicam essas imagens podem violar as diretrizes e termos das plataformas onde o conteúdo é compartilhado. As redes sociais podem remover o conteúdo considerado ofensivo, por conta própria ou mediante pedido da parte interessada. Caso não o façam, a família poderá acionar a justiça.
Apesar do clima de indignação predominante com o vazamento, as buscas pelas imagens da autópsia dispararam no Google. Segundo o Google Trends, foram feitas mais de 2 milhões de pesquisas na quinta-feira, levando o tema ao primeiro lugar da lista de procura do dia no país. Marília Mendonça reclamou em vida de vazamentos na internet e afirmou que dava medo de morrer porque as pessoas não respeitam nem a morte. Sua mãe, Ruth Moreira, afirmou que o vazamento é "monstruoso".
Com Informações do Noticias ao Minuto - FOTO: REPRODUÇÃO INSTAGRAM
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