Um médico que trabalha na Unidade de Saúde da Família (USF) do Vale do Capão, município de Palmeiras, na região da Chapada Diamantina, interior da Bahia, foi acusado de importunação e assédio sexual contra menores. As acusações afirmam que o médico usava seu cargo para importunar sexualmente adolescentes pelas redes sociais (Instagram) e também teria assediado uma estagiária da unidade. As investigações correm sob sigilo para proteger as vítimas, mas foram confirmados três boletins de ocorrência registrados contra o médico por importunação sexual. Além das mulheres que registraram queixa, apareceram outras vítimas.
As acusações geraram revolta e um abaixo-assinado para que o profissional seja substituído imediatamente. O médico foi afastado de férias e, mesmo com o retorno às atividades previsto, o Coletivo Maria Moça reivindicou que o acusado não voltasse a atender na USF enquanto as investigações não fossem concluídas. A Prefeitura de Palmeiras afirma ter instituído uma Comissão Processante para apurar o caso, mas o afastamento do profissional só pode ser feito com o aval do Ministério da Saúde, que já foi informado da situação. Em resposta, o ministério já informou a abertura do processo administrativo correspondente, mas ainda não tem uma decisão.
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