Com um modelo de ensino adaptado à zona rural, onde os estudantes passam uma semana na escola e duas semanas em suas propriedades e aplicam seus conhecimentos diretamente em seus cultivos, as escolas contam, atualmente, com 245 alunos.
Para Thales Lima, diretor da Casa Familiar Rural Presidente Tancredo Neves, a seleção das escolas reconhece como a metodologia adotada beneficia os jovens que vivem no campo, inclusive durante a pandemia, quando os estudos teóricos foram realizados de forma remota.
“O nosso projeto inova ao oferecer uma educação integral e apoio produtivo, viabilizando que os jovens e suas famílias permaneçam no campo. Nós também fomentamos o incremento de renda, o empoderamento, o protagonismo juvenil e a visão de futuro desses estudantes”, diz.
Nas Casas Familiares, o ensino é contextualizado: as matérias são conectadas ao dia a dia no campo, como nas aulas de Matemática, nas quais os estudantes calculam peso e quantidade de adubos e colheitas. Durante o tempo em casa, os jovens são acompanhados por monitores e compartilham o conhecimento com sua família e comunidade.
Para Rita Cardoso, diretora da Casa Familiar Agroflorestal, com a doação, as Casas Familiares poderão fortalecer a formação dos estudantes em 2022.
“Os recursos vão para o pagamento de monitores, a alimentação dos jovens, o apoio nas visitas de acompanhamento e os Projetos Educativo-Produtivos [quando os jovens recebem auxílio para implementar seus primeiros cultivos]. Afinal, são essas ações que movem a educação no campo”, conta.
Esta é a segunda vez que a CFAF é contemplada pelo Criança Esperança. Já a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves foi selecionada pela terceira vez pela campanha. (CORREIO)
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